A Assembléia Nacional
Constituinte de 3 de maio de 1823.
▪
Formação da Assembléia Constituinte
▪ Tendências políticas ▪ Partidas Brasileiro -
liberais radicais, liberais moderados. ▪ Partido Português - opunha-se a
Independência
▪ Assembléia reduz prerrogativas do Imperador.
▪ Imperador sofre influência do Partido Português,
briga com José Bonifácio e fecha o Apostolado.
O projeto Constitucional: a “Constituição da
Mandioca”
▪ exclusão dos que viviam de salários,
▪ condicionou a capacidade eleitoral à renda em
alqueires de farinha
▪sentimento antilusitano (lusofobia), anticolonial
(xenofobismo) e antiabsolutista (controle do parlamento).
▪ princípio de soberania nacional, liberalismo
econômico,
▪ eleição baseada da renda em produção de alqueires
de farinha de mandioca e dividida em dois graus: eleitores de paróquia 150
alqueires e eleitores de província 250 alqueires. Deputados 500 e senadores
1000 alqueires.
A dissolução da Assembleia Constituinte: contrária aos
interesses do imperador, aproximação de D. Pedro com o partido português,
discursos inflamados nos jornais, Noite da Agonia (sessão permanente em
11/11/1823) que teve como consequência imediata a dissolução da Assembleia e o
exílio dos Andradas.
A Constituição de
1824
▪ Principais características:
· Monarquia centralizada e
hereditária,
· 4 poderes: executivo (Conselho de
Estado e Imperador), legislativo (senado vitalício, câmara com mandato de 3
anos), judiciário (supremo tribunal escolhido pelo imperador) e o poder
moderador exclusivo do Imperador, garantindo assim a centralização do poder ao
qual ficavam subordinados todos os outros poderes.
· Estado unitário.
· Outorgada.
· Voto censitário e indireto em dois
níveis (eleitores primários elegiam os conselhos provinciais e estes elegiam os
deputados e senadores).
· Religião oficial católica atrelada
e subordinada ao Estado pelo Padroado e Beneplácito.
· Centralização política.
· Aristocracia neutralizada.
· Radicais excluídos.
· A
Confederação do Equador – 1824
Foi um movimento
político e revolucionário ocorrido na região Nordeste do Brasil em 1824. O
movimento teve caráter emancipacionista e republicano. Ganhou este nome, pois o
centro do movimento ficava próximo a Linha do Equador. A revolta teve seu
início na província dePernambuco, porém, espalhou-se rapidamente por
outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba).
Em Pernambuco,
centro da revolta, o movimento teve participação das camadas urbanas, elites
regionais e intelectuais. A grande participação popular foi um dos principais
diferenciais deste movimento.
Causas principais
▪ Forte
descontentamento com centralização política imposta por D. Pedro I, presente na
Constituição de 1824;
▪ Descontentamento
com a influência portuguesa na vida política do Brasil, mesmo após a
independência;
▪ A elite de
Pernambuco havia escolhido um governador para a província: Manuel Carvalho Pais
de Andrade. Porém, em 1824, D. Pedro I indicou um governador de sua confiança
para a província: Francisco Paes Barreto. Este conflito político foi o estopim
da revolta.
Objetivos:
× Convocação
de uma nova Assembleia Constituinte para elaboração de uma nova Constituição de
caráter liberal;
× Diminuir a
influência do governo federal nos assuntos políticos regionais;
× Acabar com
o tráfico de escravos para o Brasil;
× Organizar
forças de resistências populares contra a repressão do governo central
imperial;
× Formação de um
governo independente na região, tradição republicana e revolucionária.
▪ Líderes:
Manoel de carvalho Paes de Andrade, Cipriano Barata, Frei Caneca, José barros
Falcão, José Natividade.
▪ Rebelião: influenciado pelos jornais: Sentinela da
Liberdade na Guarita de Pernambuco – Cipriano Barata e Tífis Pernambucano –
Frei Caneca.
▪ Projeto
político da Confederação do Equador: implantar um sistema representativo e
republicano desvinculado do império, receber a adesão de outras províncias,
adotou provisoriamente a Constituição colombiana, extinção do tráfico negreiro,
união das províncias participantes e a proclamação de uma República Federativa
(autonomia).
▪ Reação do governo e
fim do movimento - Sob o comando do
almirante britânico Thomas Cochrane, as forças militares do império atuaram com
rapidez e força para colocar fim ao movimento emancipacionista. Um dos
principais líderes, Frei Caneca, foi condenado ao fuzilamento. Padre Mororó,
outra importante liderança, foi executado a tiros. Outros foram condenados à
prisão como foi o caso do jornalista Cipriano Barata. Muitos revoltosos fugiram
para o sertão e tentaram manter o movimento vivo, porém o movimento perdeu
força no mesmo ano que começou.
A abdicação de D.
Pedro I – 7 de abril de 1831.
Causas da Abdicação:
▪ Dissolução da
Assembleia Constituinte de 1823.
▪ Outorga da
Constituição de 1824.
▪ Crise
econômico-financeira.
▪ Guerra da
Cisplatina - disputa entre Brasil e Argentina pela posse da Província, que se
tornou independente se transformou no Uruguai.
▪ Morte de D. João VI
e a sucessão do trono português em 1826 - D. Pedro abdicou do trono português
em favor de sua filha D. Maria da Glória, mas ficou envolvido com os problemas
portugueses, o que desagradou aos brasileiros.
▪ Viagem a Minas
Gerais
▪ Morte de Frei
Caneca.
▪ Assassinato do
jornalista Líbero Badaró.
▪ Noite das
Garrafadas - incidente no Rio de Janeiro entre brasileiros e portugueses.
▪ Ministério dos
Marqueses – constituído por portugueses, o que desagradou aos
brasileiros.
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