terça-feira, 20 de março de 2012

Revoltas Liberais e Nacionalistas

Revoltas Liberais e Nacionalistas - (Livro p. 96-97)
Conjunto de revoltas ocorridas na Europa até o ano de 1848;
Causas básicas:
Crises econômicas.
Desigualdades sociais.
Oposição aos princípios absolutistas restaurados com o Congresso de Viena.
Ideologias norteadoras das revoltas: Liberalismo, Nacionalismo e Socialismo.
Onde: França, (principal), Polônia, Bélgica, Itália, Alemanha, Grécia, Portugal.

Revolução do Porto em Portugal - 1820 (Livro p. 132-133) - movimento liberal iniciado na cidade do Porto no dia 24 de agosto de 1820, cuja burguesia mercantil se ressentia dos efeitos do Decreto de abertura dos Portos (1808), que deslocara para o Brasil parte expressiva da vida económica metropolitana.
Situação de Portugal em 1808 foi invadido pelo exército de Napoleão, posteriormente com a expulsão dos franceses passou a viver manipulada pelo militar inglês Beresford. Portugal vivia uma terrível crise econômica e com isso o descontentamento da população, déficit, fome, miséria e decadência do comércio.
Razões da Revolução:
mesmo após a liberdade de Portugal do domínio napoleõnico, D. João continuava no Brasil.
as medidas de D. João que deram liberdade econômica para o Brasil causou sérios prejuízos ao comércio português.
esses fatores aliados a difusão das idéias liberais na Europa desencadearam a Revolução.
Entre as suas reivindicações, exigiu:
▪Imediato retorno da Família Real.
▪ Constitucionalização do país.
▪Estabelecimento de uma Monarquia Constitucional.
▪ Restauração do Pacto colonial.
ConseqüênciasA junta governativa de Lorde Beresford foi substituída por uma junta provisória, que convocou as Cortes Gerais para elaborar uma Constituição para Portugal.
A Corte, à exceção de Dom Pedro I que permaneceu no Brasil na condição de Príncipe Regente, retornou a Portugal no ano de 1821 e, diante do progressivo aumento da pressão para a descolonização do Brasil, este proclamou a sua independência em 1822.

A Revolução de 1830 na França:
Restauração de Luís XVIII após o Congresso de Viena.
Perseguição e massacre de bonapartistas ou liberais pró-Revolução Francesa (“Terror Branco”).
Absolutismo disfarçado.
Câmara dos Pares (nomeados pelo rei).
Câmara dos Deputados (eleitos).
Voto censitário.
1824: morte de Luís XVIII. Assume Carlos X.
Partido ultrarrealista controla a política.
Absolutismo escancarado.
Crise econômica agrava-se (1827): más colheitas + imposições do Congresso de Viena.
Vitória de candidatos oposicionistas para a Câmara dos Deputados.
1830: Carlos X fecha a Câmara dos Deputados:
Revolta liderada por burgueses – “Jornadas Gloriosas”.
Carlos X é deposto.

Revoluções de 1848: Primavera dos Povos.
Onda revolucionária que abalou a Europa, significou o avanço das ideias liberais e nacionalistas, a consolidação da burguesia e a entrada do proletariado no cenário político.

O caso francês:
Após a queda de Carlos X, Luís Felipe de Orléans assume o trono:
– “O rei burguês”.
Governo favorável a alta burguesia.
Oposição dos demais setores sociais.
Fortalecimento do Poder Legislativo – Monarquia Parlamentar.
Voto censitário.
Política dos Banquetes – reuniões nas tavernas criticando os atos do governo.
1848: Proibição das reuniões (Ministro Guizot).
Formação de barricadas – adesão da Guarda Nacional.
Demissão de Guizot.
Fuga de Luís Felipe.
Proclamação da 2ª República Francesa.

A 2ª República Francesa (1848 – 1852):
Governo formado inicialmente por republicanos liberais e minoria socialista (estreia política).
Sufrágio universal masculino.
Confrontos em Paris: Operários + socialistas X Republicanos Moderados
Luís Bonaparte é eleito presidente.
Parlamento francês é fechado em 1851 e Luís Bonaparte assume poderes ditatoriais.
18 de brumário de Luís Bonaparte.
Transformado em imperador por plebiscito (1852), recebeu o título de Napoleão III.
O Segundo Império Francês (1852 – 1870)
- Guerra da Criméia
- Política das Nacionalidades
- Guerra Franco-prussiana
Terceira República Francesa - Comuna de Paris.

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