terça-feira, 20 de março de 2012

Era Napoleônica e Congresso de Viena

Era Napoleônica (Livro p. 76-78)
Os processos revolucionários provocaram certa tensão na França, de um lado estava a burguesia insatisfeita com os jacobinos, e do outro lado as monarquias europeias, que temiam que os ideais revolucionários franceses se propagassem por seus reinos.
Foi derrubado na França, sob o comando de Napoleão, o governo do Diretório. Junto com a burguesia, Napoleão estabeleceu o consulado, primeira fase do seu governo. Este golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumário' em 1799. O Golpe 18 de Brumário, marca o início de um novo período na história francesa, e consequentemente, da Europa: a Era Napoleônica.
As mudanças beneficiaram principalmente a Burguesia, cujo poder consolidou-se com as Leis do Código Civil ( ou Napoleônico ), elaborado entre 1804 e 1810 por um corpo de juristas nomeados pelo governo . O Código procurava conciliar a legislação com os princípios da Revolução Francesa de liberdade, propriedade e igualdade perante a lei, ou seja, manteve o fim dos privilégios desfrutados pela Nobreza no Antigo Regime, mas favoreceu os privilégios conquistados pela Burguesia .
    Consulado – 3 cônsules
  • Procurou fazer uma política de reconciliação, visando estabelecer a paz interna.
  • Constituição de 1799
    • Título de Cônsul - por 10 anos.
  • Banco da França.
  • Centralização administrativa.
  • Código Civil (1804) – fundamentado no Direito Romano: igualdade perante a lei, direito de propriedade, proibição de organização de sindicatos e greves, restabelecimento da escravidão nas colônias.
  • Concordata com o Papa (1801).
  • Plebiscito – Cônsul vitalício.
Império - 1804
  • plebiscito.
  • Em 1805, venceu mais uma coligação (3ª) Inglaterra, Áustria e Rússia.
  • Bloqueio Continental à Inglaterra após a derrota na batalha de Trafalgar – Portugal e Rússia descumpriram o bloqueio.
  • 1812 – início do declínio napoleônico, invasão da Rússia.
  • 1813 – Batalha das Nações em Leipzig.
  • Tratado de Fontenebleau – exílio – Ilha de Elba – 1814.
  • Restauração Monárquica na França – Bourbons – Luís XVIII.
    Governo dos 100 dias
  • 1815 – fugiu da ilha de Elba e assume o poder.
  • Vencido – Batalha de Waterloo.
  • Morreu em 1821 – Ilha de Santa Helena.
Congresso de Viena - (1814 – 1815) – (Livro p. 91-92)
Objetivo - reordenação política da Europa após as guerras napoleônicas, restabelecer a antiga divisão política do continente europeu.
O governo francês teve de se submeter a uma série de imposições, entre elas o pagamento de uma indenização de 700 milhões de francos aos países vencedores, em razão dos prejuízos da guerra.
Os principais países que participaram do Congresso foram: Áustria, Inglaterra, Rússia, Prússia e França.
Entre as principais diretrizes aprovadas pelo Congresso de Viena, destacam-se:
Restauração - retorno à situação política europeia de 1792, com o objetivo de restabelecer os domínios territoriais antes da Revolução Francesa, o que mostra o caráter conservador do Congresso de Viena. Restauração do absolutismo e do Antigo Regime.
Legitimidade - devolução do governo de cada país aos herdeiros das antigas monarquias absolutistas.
Solidariedade – aliança política entre as monarquias tradicionais europeias, com o objetivo de reprimir a onda liberal democrática deflagrada pela Revolução Francesa e ampliada pelas conquistas napoleônicas.

Santa Aliança – (Livro p. 92)
Procurando colocar em prática a política de solidariedade entre as monarquias europeias tradicionais e cristãs, o czar russo Alexandre I propôs, em 1815, a criação da Santa Aliança. Sua base política era a aliança entre duas forças tradicionais: o trono e o altar, isto é, a monarquia e a Igreja.
Os monarcas da Áustria, da Rússia, da Prússia e de algumas outras nações formaram essa organização com o objetivo de se defender mutuamente. Em nome da Santa Aliança, assumiram o direito de intervir em qualquer país em que surgisse algum movimento revolucionário inspirado no liberalismo democrático.
A Santa Aliança devia conter os movimentos nacionalistas que surgissem em países que se viram obrigados a aceitar as imposições de Napoleão e, depois, do Congresso de Viena. 

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