•
Quando:
Aproximadamente entre 1810 e 1830.
•
Fatores
externos:
–
Crise
geral do Antigo Regime (enfraquecimento das potências coloniais).
–
Iluminismo
(base ideológica).
–
Independência
dos Estados Unidos e Haiti.
–
Revolução
Francesa.
–
Guerras
napoleônicas (Espanha invadida sem condições de controlar as colônias).
–
Revolução
Industrial (pressão inglesa para abertura de mercados).
•
Fatores
internos:
–
Pacto
colonial retardando desenvolvimento das colônias.
–
Desigualdades
sociais:
– Chapetones – espanhóis nascidos na Espanha, detentores
de poderes políticos plenos, ocupavam os principais cargos da colônia.
–
Criollos
– filhos de espanhóis nascidos na América, ricos proprietários de terras e de
escravos, tinham poderes políticos limitados.
–
Mestiços,
índios e escravos – trabalhos livres, nativos submetidos à mita e a encomienda
e escravos.
–
Exploração
do trabalho e violência contra os indígenas.
–
Insatisfação
dos criollos.
•
Primeiros
Movimentos:
–
Tupac Amaru
(Peru – 1780): rebelião indígena. Massacre de aproximadamente 80 mil pessoas.
–
Haiti –
única realizada e organizada por negros.
–
Movimento Comunero – América Central e do Sul, participação de criollos e nativos, contra
a pressão tributária.
–
Independência
do México – liderado por padres (Hidalgo e Morellos) conseguiu a independência.
Os criollos queriam a independência, porém sem dividir o poder com o povo;
ajudaram os chapetones a retomar o controle.
–
Francisco
Miranda (Venezuela – 1811): criollo que liderou libertação provisória da Venezuela.
Foi preso e morreu na Espanha.
•
Guerras
de Independência:
–
Intervenção
napoleônica na Espanha.
–
Deposição
do rei Fernando VII.
–
1810 –
1814: Criollos tomam o poder na América amparando-se nos cabildos e formando
juntas governativas.
–
A ascensão de José
Bonaparte estimulou o movimento autonomista dos Criollos.
–
Organizados a partir dos
Cabildos, os colonos formaram as Juntas Governativas.
–
No Rio da Prata se
constituíram juntas em Montevidéu, Buenos Aires e Paraguai.
–
No Peru se formaram
várias juntas, mas em 1812 o vice-rei voltou a governar.
–
A
maioria derrotados após a restauração da monarquia na Espanha.
–
A partir de 1814 os
exércitos reais tentaram sufocar os movimentos.
–
guerras patrióticas de
libertação com apoio popular, lideradas por:
–
Simon Bolívar - criollo,
republicano, defendia a ideia de uma América unida após a independência, atuou
na Colômbia, Venezuela e Equador e Peru.
–
San Martín – criollo,
monarquista, conservador, não apoiava o ideal de Bolívar, atuou no Uruguai,
Argentina, Chile e Peru.
–
Paraguai
alcançou a independência em 1811.
–
1817 –
1825: lutas vitoriosas.
–
Apoio da
Inglaterra e dos Estados Unidos, ambos interessados em novos mercados.
–
Apoio
popular.
–
Libertação
de escravos.
–
Congresso
do Panamá – Bolívar defende o
ideal de unidade territorial do continente (oposição da Inglaterra, Estados
Unidos e elites rurais locais).
•
Conseqüências:
–
Fragmentação
territorial em várias repúblicas comandadas por chefes militares (criollos) que
se transformaram em caudillos.
–
Instabilidade
política (lutas internas pelo poder).
–
Dependência
econômica em relação a Inglaterra e Estados Unidos.
–
Estrutura
econômica inalterada, se mantém o modelo agrário exportador. (América permanece
como fornecedora de matéria-prima e consumidora de manufaturados).
–
Caudilhismo – tipo de governo característico da América Latina do período, com
líderes autoritários, paternalistas e conservadores, representantes das elites
locais.
– Desigualdades sociais.
─ Conferência do panamá (1826), cujo objetivo
era a criação de uma confederação pan-americana.
─ Fatores que interferiram
nessa grande divisão política foram o isolamento geográfico das diversas
regiões, a divisão administrativa colonial e a ausência de integração econômica
do continente.
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