A Assembléia Nacional
Constituinte de 1823.
▪ Formação da Assembléia
Constituinte
▪ Tendências políticas ▪
Partidas Brasileiro - liberais radicais, liberais moderados
▪ Partido Português - opunha-se a Independência
▪ Assembleia reduz
prerrogativas do Imperador.
▪ Imperador sofre influência
do Partido Português, briga com José Bonifácio e fecha o Apostolado.
O projeto Constitucional: a
“Constituição da Mandioca”
▪ exclusão dos que viviam de
salários,
▪ condicionou a capacidade
eleitoral à renda em alqueires de farinha
▪ sentimento antilusitano
(lusofobia), anticolonial (xenofobismo) e antiabsolutista (controle do
parlamento)
▪ princípio de soberania
nacional, liberalismo econômico,
▪ eleição baseada da renda em
produção de alqueires de farinha de mandioca e dividida em dois graus:
eleitores de paróquia 150 alqueires e eleitores de província 250 alqueires.
Deputados 500 e senadores 1000 alqueires.
A dissolução da Assembléia
Constituinte: contrária aos interesses do imperador, aproximação de D. Pedro
com o partido português, discursos inflamados nos jornais, Noite da Agonia,
exílio dos Andradas.
A Constituição de 1824
▪ Principais
características:
· Monarquia centralizada e hereditária,
·
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poderes: executivo (Conselho de Estado e Imperador), legislativo (senado
vitalício, câmara com mandato de 3 anos), judiciário (supremo tribunal
escolhido pelo imperador) e moderador
(Imperador).
·
Estado
unitário.
· Outorgada.
· Voto censitário e indireto em dois níveis
(eleitores primários elegiam os conselhos provinciais e estes elegiam os
deputados e senadores).
· Religião oficial católica atrelada e subordinada
ao Estado pelo Padroado e Beneplácito.
· Centralização política.
· Aristocracia neutralizada.
· Radicais excluídos.
· A
Confederação do Equador – 1824
▪ autoritarismo do imperador
▪ dissolução da Assembléia Constituinte pelo
imperador.
▪ Outorga da Constituição de 1824.
▪ a centralização do poder (impedia participação
nas decisões importantes),
▪ Nomeação de presidentes de províncias pelo
imperador (feria a aspiração de maior autonomia)
▪ Nomeação de Francisco Pais Barreto para a
Junta Governativa de Pernambuco.
▪ tradição republicana e revolucionária.
▪ Líderes: Manoel de carvalho
Paes de Andrade, Cipriano Barata, Frei Caneca, José barros Falcão,
José
Natividade.
▪ Províncias: Ceará, Paraíba,
Rio Grande do Norte e Pernambuco.
▪ Rebelião: influenciado
pelos jornais: Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco – Cipriano
Barata e Tífis Pernambucano – Frei Caneca.
▪ Em 1821, assume o governo de Pernambuco Gervásio Pires Ferreira, que
após a independência foi substituído pelo “governo dos matutos”, e, após
pressão liberal renunciou.
▪ Ascensão do liberal, Pais de Andrade.
▪ D. Pedro nomeou Pais Barreto, ex-chefe da junta dos matutos, havia
renunciado.
▪ Houve pedidos para que D. Pedro respeitasse a decisão popular, ele
respondeu com envio de forças navais para impor seu presidente.
▪ 2 de julho de 1824 eclodiu a Confederação do Equador.
▪ Projeto político da Confederação do Equador: implantar um sistema
representativo e republicano desvinculado do império, receber a adesão de
outras províncias, adotou provisoriamente a Constituição colombiana, extinção
do tráfico negreiro, união das províncias participantes e a proclamação de uma
República Federativa (autonomia).
▪ Repressão: o imperador
reprimiu separadamente, impedindo a união das províncias. Adquiriu empréstimos
externos, contratou mercenário, suspendeu as garantias constitucionais das
províncias rebeldes e criou comissões militares sob a presidência do brigadeiro
Francisco de Lima e Silva para julgamento dos rebeldes. D. Pedro reagiu
imediatamente, os revolucionários foram vencidos e Frei Caneca fuzilado.
▪ Conseqüências: condenações,
desmantelamento da Confederação do Equador, a insatisfação contra o absolutismo
continuou crescendo e cresceu o liberalismo moderado que defendia uma monarquia
constitucional.
A abdicação de D. Pedro I – 7 de abril de 1831.
Causas da Abdicação
▪ Dissolução da Assembleia Constituinte de 1823.
▪ Outorga da Constituição de 1824.
▪ Crise econômico-financeira.
▪ Guerra da Cisplatina - disputa entre Brasil e Argentina pela posse da
Província, que se tornou o Uruguai.
▪ Morte de D. João VI e a sucessão do trono português em 1826 - D. Pedro abdicou do trono português em favor de sua filha D. Maria da Glória, mas ficou envolvido com os problemas portugueses, o que desagradou aos brasileiros.
▪ Morte de D. João VI e a sucessão do trono português em 1826 - D. Pedro abdicou do trono português em favor de sua filha D. Maria da Glória, mas ficou envolvido com os problemas portugueses, o que desagradou aos brasileiros.
▪ Morte de Frei Caneca.
▪ Assassinato do jornalista Líbero Badaró.
▪ Noite das Garrafadas - incidente no Rio de Janeiro entre brasileiros
e portugueses.
▪ Ministério dos Marqueses – constituído por portugueses, o que
desagradou aos brasileiros.
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