segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Economia

O Café

→ Expansão da cafeicultura
- origem: Etiópia, século XVI Europa, século XVIII Antilhas e Brasil.
- Final do século XVIII plantado no Rio de Janeiro

→ Comparação com o açúcar
- o café não requeria vultuosos investimentos, tanques, terrenos, maquinas de decorticação e mão-de-obra.
- produção e comercialização: aquisição de terras, recrutamento de mão de obra, organização e direção da produção, transporte interno, comercialização nos portos, contatos oficiais, interferência na política econômica e financeira.
- introdução de linhas férreas

→ O café no Vale do Paraíba
- Rio de Janeiro: Angra dos Reis e Parati.
- mão de obra disponível, solo fértil, clima favorável, regularidade das chuvas, abundância de animais, proximidade do porto.
- 1830-1880 – “o café é o vale”
- reforço da escravidão, grande propriedade monocultora e produção para o mercado externo.
- cultura extensiva e predatória
- elite abastada, luxo, solares com lustres de cristais, cortinas, louças finas, semelhanças comas residências da Corte.
- moda francesa
- navios a vapor

→ O Oeste Paulista
- Campinas (Oeste velho), Mogi-Guaçu, Ribeirão Preto (Oeste Novo).
- solo plano e excepcionalmente fértil (terra roxa, oriunda da decomposição das rochas vulcânicas)
- maior produtividade
- valorização do porto de Santos
- expansão das ferrovias
- fazendeiros com perfil empresarial e dinâmico
- São Paulo Railway – Santos Jundiaí (1868), Ituana – Itu – Campinas (1873), Mogiana e Sorocabana (1875)

→ A Dinamização da Economia
- Desde 1860 – superávits econômicos
- Tarifa Alves Branco: elevou de 15% para 30%
- Abolição do tráfico liberou capitais.
- empreendimentos urbanos
- destacou-se Irineu Evangelista de Souza: navios a vapor, estradas de ferro, comunicações telegráficas, bancos, etc. Mauá faliu em 1873.
- desenvolvimento coexistindo com a escravidão.

Foi somente no final do século XIX que começou o desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores passaram a investir parte dos lucros, obtidos com a exportação do café, no estabelecimento de indústrias, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Eram fábricas de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação mais simples. A mão de obra usadas nestas fábricas eram, na maioria, formada por imigrantes italianos.

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