terça-feira, 27 de agosto de 2013
sábado, 10 de agosto de 2013
Imperialismo Europeu Século XIX
Colonialismo Século XVI
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Neocolonialismo Século XIX
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Causas da expansão imperialista
- crescimento demográfico
- ampliação de capitais excedentes.
- obtenção de bases estratégicas visando à segurança do comercio marítimo nacional.
- A política imperialista fundamentou-se na “diplomacia do canhão”.
Justificativas do imperialismo
- “missão civilizadora, humanitária, filantrópica e cultural”.
- “o fardo do homem branco”.
- O darwinismo social – adaptação da teoria de Darwin à sociedade.
Formas de dominação do imperialismo
- Direta – governados por agentes metropolitanos.
- Indireta – alianças com as elites locais.
- Houve exploração de terras e mão de obra e controle da produção e do consumo.
O Imperialismo na África
- Conferência de Berlim (1884-1885) – delimitar fronteiras coloniais e normas a serem seguidas pelas potências colonizadoras para a exploração da África.
- França (Argélia, Tunísia, Marrocos, Sudão, ilha de Madagascar e a Somália).
- Inglaterra (domínio vertical) – destaque do ministro Benjamin Disraeli que obteve o canal de Suez, controlado pela França e Egito.
- 1875 – as ações egípcias do canal de Suez foram compradas pela Inglaterra.
- O canal ficou com dupla administração até 1904 quando os franceses concordaram em abandonar o Egito em troca do apoio para conquistar Marrocos.
- Corrida neocolonial (Inglaterra, França, Rússia, Holanda, Bélgica, Alemanha, Itália) agravavam conflitos e estimularam o armamentismo.
Guerra dos Bôeres (1899-1902)
- Inglaterra (colônia do Cabo) versos holandeses bôeres ou africânderes (fazendeiros que tinham fundado as repúblicas livres de Orange e Transvaal) por causa das descobertas de ouro na região de Joanesburgo, no Transvaal.
- Inglaterra apoia as pressões dos exploradores de ouro.
- Inglaterra ganhou anexando o Orange e o Transvaal às colônias do Cabo e Natal, formando em 1910 a União Sul-africana.
O Imperialismo na Índia
- Século XVI – portugueses, holandeses, franceses, ingleses chegam a região.
- 1763 – domínio inglês – regime de protetorado.
- 1848 – Inglaterra impõe administração – ocasionou ruína da economia tradicional indiana.
- a fome na Índia colonial.
Guerra dos Cipaios (1857) soldados indianos
- 1859 – colônia britânica.
- Domínio inglês (Índia, Birmânia, Tibete, Afeganistão, Austrália e ilhas vizinhas).
O Imperialismo no Japão
- 1542 – chegaram portugueses e espanhóis.
- 1616 – reação a presença europeia e extermínio de 37 mil cristãos japoneses.
- Isolamento do Japão – estrutura feudal, dominada pelos Daimos (aristocracia rural apoiada pelos samurais).
- Comando político – xogunato, representado pela família Takugawa. Xogum instalado em Edo (Tóquio) e o imperador (micado) instalado na cidade sagrada de Kioto.
- 1854 – esquadra americana comandada pelo almirante Perry forçou abertura comercial.
- os opositores às transformações (clãs rivais do xogunato) uniram-se ao imperador Mutsu Ito.
- a vitória de MutsuIto promoveu a centralização política iniciando em 1868 a Era Meiji.
- Era Meiji – industrialização e modernização: fiação da seda, produção de tecidos de algodão, estímulo à agricultura com uso de novas técnicas e fertilizantes, dívida externa, ação do Estado com empresas estatais, emissão de dinheiro, aumento de impostos, inflação, venda de estatais, rápida industrialização integrada a uma política imperialista sobre a China para tomar a Manchúria.
- 1904 – guerra Russo japonesa - pelo tratado de Portsmouth a Rússia se rende.
O Imperialismo na China
- Em meados do século XIX – 400 milhões de habitantes, cultura milenar, economia agrícola e governo imperial.
Guerras do Ópio
- Esta guerra foi iniciada pelos ingleses após as autoridades chinesas, que já sabiam do mal causado por esta substância, terem queimado uma embarcação inglesa repleta de ópio.
- Os Ingleses forçaram o seu comércio na China.
- Petição popular apresentada ao imperador Tão Kuang em 1838 reclamando pena de morte aos revendedores.
- 1839 em Cantão chineses apreenderam 20 mil caixas de ópio.
- Com a derrota, a China (1842) através do Tratado de Nanquim abria cinco de seus portos ao livre comercio, abolia o sistema fiscalizador e entregava a ilha de Hong Kong à Inglaterra.
- Com o pretexto de vingar o assassinato de um missionário francês, um exército franco-inglês ocupou Pequim e forçou a China assinar um acordo. O Tratado de Pequim (1860) mais 7 portos eram abertos ao comércio internacional, instalação de embaixadas europeias, direito de atuação de missões cristãs.
- A dominação britânica foi marcante por sua crueldade e só teve fim no ano de 1949, ano da revolução comunista na China.
- 1997 – devolução integral dos territórios chineses, administrado pelos ingleses.
Guerra dos Boxers (1900)
- Chineses nacionalista que objetivavam libertar o país organizaram uma rebelião, onde morreram 200 estrangeiros. Em represaria uma força expedicionária subjuga o país, obrigando a reconhecer as concessões já realizadas.
- 1911 – o Partido Nacionalista Chinês – Kuomintang promoveu o fim da monarquia e proclamou a República.
O Imperialismo na Indochina
- Domínio francês desde meados do século XIX.
Consequências do Imperialismo
- Para os imperialistas: lucros, solução parcial de suas crises de mercado, de superpopulação, intensificação de desenvolvimento, amenizar as divergências políticas e lutas sociais internas.
- Para os colonizados: submissão, destruição econômica e política, fome, resistências e lutas nacionalistas, raízes da segregação racial e social.
- Foi somente no século XX que as colônias conseguiram suas independências, porém herdaram dos europeus uma série de conflitos e países marcados pela exploração, subdesenvolvimento e dificuldades políticas.
Unificação da Itália e Alemanha
Unificação da Itália
Duas correntes:
- republicanos: liderados por Giuseppe Mazzini e Giuseppe Garibaldi
- monarquistas: liderados pelo conde Camilo Cavour, do reino Piemonte-Sardenha.
Lutas de independência
- A Itália aliou-se à França na Guerra da Criméia com o intuito de se livrar da Áustria (tinha o domínio do norte da Itália desde o Congresso de Viena).
- Os “camisas vermelhas” de Garibaldi conquistaram o sul da Itália e defendiam a república.
- os monarquistas liberais e burgueses do norte defendiam a monarquia, favorecendo Victor Emanuel II
- O Piemonte anexou vários territórios, com apoio de Napoleão III.
- Na guerra contra a Áustria anexou Veneza.
- Sem apoio da França acontece a unificação final da Itália.
- 1871 Victor Emanuel transfere-se para Roma, completa o processo unificador.
A Questão Romana
- duraria até 1929, quando Mussolini assinou o tratado de Latrão, criando o estado do Vaticano.
Unificação da Alemanha
- O Congresso de Viena acabou com a Confederação do Reno criando a Confederação Germânica composta por 39 Estados.
- Na liderança da Confederação Germânica estava o Império Austríaco absolutista e de economia agrária.
- Prússia, estado mais desenvolvido comercial e industrialmente.
- Em 1834 – criação do Zolverein – união econômica entre os Estados.
- A Áustria reagiu: tinha mais eleitores e controlava o Parlamento da Confederação.
- Prússia se militariza apoiado pelos junkers, tendo a frente Otto Von Bismarck.
Processo
- 1864 - guerra contra a Dinamarca pelos ducados de Shleswig (Prússia) e Holstein (Áustria).
- 1866 - guerra contra a Áustria: a Prússia impôs sua hegemonia, criando em 1867 a Confederação Germânica do Norte, liderada por Guilherme I.
- 1870 – guerra Franco Prussiana - a França (Napoleão III) é derrotada. Neste processo assume o poder na França a Comuna de Paris.
- Unificação final da Alemanha. Proclamação do Império Alemão, feita em Paris, no palácio de Versalhes.
- A Alemanha impõe o Tratado de Frankfurt.
- 1871- representantes dos estados germânicos criaram o Segundo Reich (Segundo Império alemão).
- Com a unificação a Alemanha se fortaleceu, superou a Inglaterra na produção de aço e passou a exigir redefinição colonial.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Estados Unidos Século XIX
Após terem se libertado da
Inglaterra e aprovado uma Constituição que definia os Estados Unidos como uma
república federativa presidencialista, os norte-americanos elegeram George
Washington como seu primeiro presidente. Ele procurou aumentar o prestígio do
governo central, estimulou o crescimento da indústria e da agricultura e
incentivou a colonização das terras situadas a oeste dos montes Apalaches,
dando início a um gigantesco movimento de expansão territorial rumo ao Pacífico
(oeste), que modificou profundamente o mapa e a história dos Estados Unidos.
–
Expansão
territorial:
–
Conquista
do Oeste (far west) – expropriação de índios, compra de territórios, acordos
diplomáticos e guerra contra o México.
–
Ampliação de fronteiras e busca de terras para agricultura.
–
Busca de matérias-primas e expansão capitalista.
–
Imigrantes europeus chegam motivados pelo desejo
de prosperidade: acelera-se a expansão. Atendendo
a esse apelo, uma verdadeira multidão – formada de imigrantes irlandeses,
alemães, ingleses e de habitantes do litoral – partiu em carroças ou em
pequenos navios pelo Mississipi-Missouri em direção ao Oeste - ao
Eldorado.
–
O governo passa a
oferecer terras com preços mínimos aos colonos que se estabelecessem nas novas
terras (indígenas). Grande parte da população indígena é exterminada: vence a
superioridade das armas e as doenças epidêmicas transmitidas pelos brancos.
Antes da chegada dos conquistadores: população nativa de mais de 1 milhão. Em
1860, menos de 300 mil.
–
Busca de metais
(descoberta de ouro na Califórnia em 1848 provoca a “corrida do ouro”).
–
Anexações
territoriais:
•
Compra: Em 1803, o
governo dos Estados Unidos comprou a Louisiana da França por 5 milhões de
dólares e, em 1819, para obter a Flórida, pagou à Espanha 15 milhões. Após
comprarem o Alasca da Rússia, e, 1867, os Estados Unidos adquiriram
praticamente o seu atual contorno.
•
Acordo: Por via
diplomática, conseguiram da Inglaterra o Maine e o Oregon.
•
Guerra: A guerra contra
o México explodiu em 1846 e teve como causa principal a anexação do Texas, que
havia sido incorporado ao território norte-americano no ano anterior. Ao
término dessa guerra, vencida pelos Estados Unidos, o México foi obrigado a
ceder metade de seu antigo território. Além do Texas, perdeu a área onde é hoje
a Califórnia, Nevada, Utah, Arizona, Colorado e Novo México.
–
Justificativa
para a expansão - Doutrina do “Destino Manifesto” – EUA
predestinado a dominar a América. O país e os desbravadores foram escolhidos
por Deus para ocupar o território que ia do Oceano Atlântico ao Pacífico.
(superioridade da raça branca e do protestantismo sobre os indígenas – pagãos e
os latinos – católicos).
–
Consequências da expansão:
–
Crescimento
demográfico.
ü
Entre 1820 e 1860
o nº de Estados subiu de 23 para 33. População: de 9,6 milhões para 31,3
milhões. Desses, 4.6 milhões são de imigrantes irlandeses, alemães e ingleses.
ü Imigração incentivada pelo governo (Homestead Act
– 1862).
–
Desenvolvimento
econômico:
ü Maior mercado consumidor e oferta de mão de obra.
ü Disponibilidade de matéria-prima.
ü Expansão da indústria e o aumento da produção
agrícola, pecuária e atividades comerciais e mineradoras.
–
Disparidades
regionais:
ü NORTE E NORDESTE – região industrial com forte
burguesia e grande número de operários.
ü CENTRO E OESTE – região agropastoril formada por
colonos desbravadores.
ü SUL – latifúndio agroexportador escravista.
–
Massacre e
confinamento de indígenas.
–
Guerra de Secessão (1861 – 1865):
–
É uma guerra entre elites de duas regiões que discordavam em
vários aspectos.
–
Causa imediata:
eleição de Abraham Lincoln para
a presidência em 1860, representando os interesses da burguesia nortista.
–
Divergências
entre as tarifas sobre importações.
–
Divergências
quanto ao acesso a terra.
–
Os nortistas defendiam
os minifúndios, com mão de obra livre, e produção industrial e comércio, voltados para
o mercado interno; com medidas protecionistas.
–
Os sulistas defendiam
os latifúndios, com mão de
obra escrava, para exportação;
defendem o mercado aberto.
–
Divergências
quanto à escravidão - Acordo de Missouri de 1820 – escravidão ao sul do
paralelo 36ºN e Compromisso de 1850 – escravidão decidida em cada estado.
Ø
Movimento
separatista: Estados do sul
separam-se (Estados Confederados,
liderados por Jefferson Davis).
–
Abraham Lincoln
declarou guerra aos confederados para reincorporá-los à União.
–
Tem início a
guerra civil.
–
Estados do norte:
cerca de 20 milhões de habitantes e indústrias bélicas com boa capacidade de
produção.
–
Estados do sul:
cerca de 10 milhões de habitantes e poucas fábricas de armamentos.
–
O Exército da União vence a
guerra, pois
o norte era mais bem militarizado, tinha maior população e os escravos eram
libertos ao se juntar ao exército. Além disso, o Norte era mais desenvolvido
então sua tecnologia de guerra é melhor.
–
1863: Abraham
Lincoln proclamou o fim da escravidão.
ü Ex-escravos do norte lutam contra exércitos do sul;
ü Escravos do sul se aliam às tropas do norte.
–
Batalha de
Gettysburg – derrota dos confederados.
Ø Consequências:
–
Por causa da guerra é abolida
definitivamente a escravidão nos EUA.
–
O Sul reagindo ao fim da escravidão cria vários movimentos
conservadores, que atacam os negros como o Ku Kux Klan.
–
O Homestead Act é aprovado.
–
610 mil mortos e
prejuízo de aproximadamente 8 bilhões de dólares.
–
Supremacia
política e econômica dos Estados do Norte.
–
Crescimento industrial, expansão
imperialista.
–
Estradas de ferro
reconstruídas: integração comercial.
–
1880: malha
ferroviária atingia 150 mil quilômetros – cidades cresceram rapidamente –
grande massa operária.
–
Imperialismo Americano
–
Doutrina Monroe –
1823 “América para os americanos”.
–
1898 – EUA
declarou guerra à Espanha, sob pretexto de libertar Cuba e Porto Rico do
domínio colonial. Os espanhóis foram derrotados.
–
Pouco tempo
depois porto Rico foi transformado em protetorado dos EUA.
–
Cubanos – Emenda
Platt em sua Constituição: aceitava intervenção militar dos EUA em seu país
sempre que aquele país julgasse necessário.
–
1898: EUA anexa o
Havaí.
–
Política do Big Stick
–
Theodore
Roosevelt (1901-1909): lançou doutrina que estabelecia direito de intervenção
dos EUA, nos países da América Latina sempre que os interesses estadunidenses
estivessem em jogo. (Big Stick- grande porrete)
–
Canal do Panamá
–
EUA assinou
tratado com governo colombiano permitindo construção e controle, pelos EUA, de
um canal ligando o Atlântico ao Pacífico, no Panamá. O congresso colombiano não
aceitou.
–
EUA financia processo
separatista do Panamá (1903). Independente, Panamá assina tratado que dá o
controle da zona do canal aos EUA, por 10 milhões de dólares.
– A administração do Canal ficou nas mãos dos EUA até 31 de dezembro de 1999
– A administração do Canal ficou nas mãos dos EUA até 31 de dezembro de 1999
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